Em uma das fases mais emblemáticas de One Piece, o Arco Enies Lobby não entrega apenas ação — ele expõe o coração da tripulação dos Chapéus de Palha.
Quando salvar uma amiga significa declarar guerra ao mundo
Aqui, a narrativa não gira apenas em torno de salvar Nico Robin. Gira em torno de um dilema humano, profundo: o direito de existir.
Após os eventos em Water Seven, Robin é levada à força pela CP9, uma organização de elite do Governo Mundial, até a chamada “Ilha da Justiça”, Enies Lobby.
A missão? Interrogá-la e forçá-la a entregar segredos milenares escondidos nos poneglyphs — os textos antigos capazes de revelar a verdadeira história do mundo.
Enquanto isso, Luffy e seu bando, com reforços como Sanji e o mascarado Sogeking (que a gente sabe bem quem é), não pensam duas vezes: seguem até Enies Lobby para um resgate, mesmo que isso signifique entrar em confronto direto com o Governo Mundial.
O peso da dor de Robin e o estalo de Luffy
O ponto alto do arco — e talvez um dos momentos mais emocionantes de todo o anime — é quando Robin, pela primeira vez, mostra sua fragilidade e solta o grito que reverbera na alma de qualquer fã: “EU QUERO VIVER!”
Antes disso, ela rejeita o resgate.
Não por covardia, mas por trauma.
Desde criança, Robin foi caçada como uma criminosa simplesmente por saber ler os poneglyphs.
Onde quer que fosse, era usada, traída e descartada.
Com medo de colocar seus novos amigos em risco, ela prefere desaparecer.
É aí que Luffy, com a sensibilidade brutal que o torna tão único, manda incendiar a bandeira do Governo Mundial — um ato que simboliza muito mais do que uma rebelião.
É um recado direto: “Se tocaram na nossa, agora mexeram com todos nós.”
A partir dali, o jogo vira.
CP9: adversários à altura
A CP9 não era qualquer grupinho.
Cada membro tinha domínio total de técnicas como o Rokushiki, um estilo de combate quase militar, misturando supervelocidade, força sobre-humana e técnicas letais.
Zoro, Sanji, Chopper, Franky, Nami e Usopp enfrentam esses oponentes em batalhas estratégicas e intensas.
Zoro encara Kaku em uma luta de espadas tão acrobática quanto simbólica. Sanji dá o sangue contra Jabra, enquanto Nami mostra que inteligência também é poder.
Chopper revela seu temido “Monster Point”, Franky estreia como peça essencial do grupo e Usopp, mesmo sob a máscara de Sogeking, prova seu valor mais uma vez.
Mas a batalha final é, claro, entre Luffy e Rob Lucci — um dos combates mais brutais e emocionantes do anime.
Luffy utiliza não só o Gear Second, como também o inédito Gear Third. Tudo ou nada. No final, Luffy vence, mas não sem esgotar todas as forças do corpo. É vitória com gosto de sacrifício.
Buster Call: o caos se aproxima
Enquanto a CP9 cai, um novo problema explode — literalmente.
Spandam, o chefe patético da operação, aciona por engano um Buster Call, chamando uma frota de guerra da Marinha para destruir tudo. A ilha vira alvo de mísseis, fogo e destruição.
E quando tudo parece perdido…
O Going Merry reaparece. Danificado, mas determinado.
O navio que foi companheiro de tantas jornadas salva o bando pela última vez.
Como um personagem que se despede. E sim, ele fala.
“Obrigado por me levarem com vocês.”
Choro liberado. É o fim de uma era.
O renascimento com o Thousand Sunny
De volta a Water Seven, é hora de reconstrução.
Franky, que inicialmente relutava, é convencido por Iceberg e pela galera da sua “família” a embarcar com os Chapéus de Palha.
Ele projeta e constrói o Thousand Sunny, um navio muito mais potente e moderno, e se junta à tripulação como carpinteiro oficial.
Enquanto isso, Usopp, que havia deixado o grupo por orgulho ferido, se arrepende.
Num reencontro emocionante, ele pede desculpas — e claro, é perdoado com aquele abraço típico de quem é família.
E como se não bastasse… revelações de cair o queixo
Garp, um vice-almirante lendário da Marinha, aparece — e revela que é avô de Luffy.
E mais: Dragon, o revolucionário mais procurado do mundo, é pai do nosso protagonista. Nem Luffy sabia disso.
A família do garoto borracha é basicamente composta por lendas vivas.
O reencontro com Coby também esquenta o coração: agora marinheiro, ele promete que um dia enfrentará Luffy como igual — e no Novo Mundo, esse reencontro vai ser épico.
Mas o mundo também não parou.
Enquanto Luffy segue viagem, Ace finalmente encontra Barba Negra na Ilha Banaro.
E o que acontece ali… é um prenúncio sombrio do que viria nos próximos arcos.
Enies Lobby é o coração pulsante de One Piece
O Arco Enies Lobby é, sem exagero, a alma de One Piece.
É onde a história deixa de ser apenas uma aventura e se torna uma saga sobre identidade, liberdade e sacrifício.
É onde Robin grita por vida.
Onde Luffy declara guerra. Onde o navio vira herói.
Onde o grupo se solidifica como mais do que amigos: são irmãos.
É nesse arco que One Piece mostra por que é gigante.
Porque fala de gente.
Porque toca na ferida, mas também cura.
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A aventura não para. E nem a gente.