A HBO fez de novo. Depois de chocar o mundo com a decapitação de Ned Stark e o final abrupto de Sopranos, agora foi a vez de The Last of Us mandar o protagonista pro saco — e logo no episódio 2 da segunda temporada!
Se você jogou The Last of Us Part II, talvez já esperasse por isso, mas a forma como a série adaptou esse momento é cheia de nuances e merece ser destrinchada cena por cena.
Joel e Dina patrulham juntos — no jogo, era o Tommy
Na série, Joel está patrulhando com Dina quando encontra Abby.
Já no jogo, esse momento é com Tommy.
Essa troca não é só por mudar por mudar — a primeira temporada já havia estabelecido uma conexão entre Joel e Dina, e essa escolha pode dar mais peso emocional às decisões futuras da Ellie.
Além disso, com Tommy lutando para proteger Jackson da horda de infectados, seu papel ganha outra camada.
Joel assume o comando assim que encontra Abby
Na série, Joel mal entra no chalé e já manda todo mundo se preparar pra voltar a Jackson. Ele assume o controle da situação como sempre.
Já no jogo, Joel e Tommy só procuram abrigo.
A vibe ali é até mais amistosa no começo. Tommy chega a dizer: “Vamos só esperar a tempestade passar e saímos do caminho.
“ Ou seja, o clima era tenso, mas disfarçado — até tudo desandar.
Abby derruba Dina com um sedativo — no jogo, quem apanha é o Tommy
Na série, Dina é dopada pelo grupo de Abby. No jogo, eles partem pra porrada: Abby atira na perna do Joel, e os comparsas dela espancam Tommy sem dó, com coronhadas brutais.
A escolha do sedativo na série mostra que o grupo só queria mesmo matar Joel, sem mais vítimas. Dá até pra ver um código de conduta ali, por mais bizarro que pareça.
Abby revela tudo antes do golpe final
E aqui tá uma grande diferença. Na série, Abby entrega o cartão de visitas: se apresenta, explica por que está ali e dá todo o contexto antes de matar Joel.
No jogo, isso é um mistério revelado aos poucos através dos olhos da Ellie. Ali, Abby só manda um “Joel Miller” e espera ele ligar os pontos.
Ele responde: “Por que você não faz logo o discursinho ensaiado e acaba com isso?”
Na série, ele até tenta interromper, mas ela manda o papo completo.
E aí vem a frase pesada: “Você não pode apressar isso.” E o resto… é um banho de sangue com taco de golfe.
O golpe final é diferente (e ainda mais gráfico)
No jogo, Abby finaliza Joel com um golpe seco na cabeça. Já na série, ela vai além: perfura o pescoço dele com o taco de golfe quebrado e deixa o pedaço cravado ali, pra Ellie remover depois.
É uma cena brutal e carregada de dor, com Ellie gritando, pedindo para Joel se levantar — mas já era.
Ellie vê tudo e grita por vingança
Tanto na série quanto no jogo, Ellie é forçada a assistir à morte de Joel.
Ela grita, jura vingança e é contida. Na série, Owen impede que Manny atire nela.
No jogo, Manny ainda cospe no cadáver de Joel e chuta Ellie no rosto pra nocautear.
Em ambas versões, a fúria dela está só começando.
Ellie abraça Joel após a morte — no jogo, a cena corta mais cedo
A HBO nos deu mais um momento devastador: Ellie rasteja até o corpo de Joel e o abraça, chorando.
Depois, ela, Jesse e Dina levam o corpo de volta pra Jackson.
Já no jogo, Ellie acorda já em casa, sem ver a retirada do corpo.
A série preferiu nos deixar sentir cada segundo do luto.
Mudou, mas continua impactante
A morte de Joel em The Last of Us Parte II já era um momento polêmico.
A adaptação para a série trouxe alterações importantes — trocas de personagens, revelações antecipadas e uma brutalidade ainda mais gráfica —, mas o impacto continua imenso.
A narrativa foi adaptada com cuidado, e mesmo quem já sabia o que vinha pela frente, sentiu o peso. Agora é esperar pra ver como Ellie vai reagir.
CTA: E aí, você curtiu as mudanças da série ou preferia a versão do jogo? Comenta aí embaixo o que achou!
E não esquece de compartilhar esse post com a galera que também tá surtando com essa temporada de The Last of Us!