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ANIMAÇÕES

Curte Studio Ghibli? Então corre pra ver esses 10 filmes agora!

Lucas Santana
Última Atualização 21/04/2025 12:40 pm
Lucas Santana
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30 Minutos de Leitura
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O que é esse tal de “estilo Ghibli” que tá em todo canto?

 

Contents
O que é esse tal de “estilo Ghibli” que tá em todo canto?O charme visual que aquece o coração10 Filmes Incríveis Para Curtir Agora Mesmo1. Kiki’s Delivery Service (O Serviço de Entregas da Kiki)2. The Wind Rises (Vidas ao Vento)3. The Tale of the Princess Kaguya (O Conto da Princesa Kaguya)4. Castle in the Sky (O Castelo no Céu)5. Nausicaä of the Valley of the Wind (Nausicaä do Vale do Vento)6. My Neighbor Totoro (Meu Amigo Totoro)7. Howl’s Moving Castle (O Castelo Animado)8. Princess Mononoke9. Grave of the Fireflies (Túmulo dos Vagalumes)10. Spirited Away (A Viagem de Chihiro)

Você já rolou o feed do Instagram ou TikTok e, de repente, viu um vídeo super relax, com paisagens lindas, animações suaves e aquela música instrumental que te abraça? Então, provavelmente você já foi impactado pela febre do estilo Studio Ghibli — e nem percebeu.

Esse estilo virou tendência porque mistura elementos que a galera ama: nostalgia, leveza, magia, comida que parece ter cheiro, e um toque de “quero morar nesse universo”. E quando a gente diz “explodiu nas redes”, é tipo… MUITO. Tá em filtros, trilhas, vídeos, decoração e até nas roupas da galera mais descolada.

A verdade é que o Studio Ghibli já ultrapassou os limites do cinema faz tempo. Hoje ele é lifestyle.

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Quer provas? O Ghibli Park, no Japão, se tornou um destino turístico imperdível. Tem cafeteria temática, loja oficial com pelúcias do Totoro em tamanho real, e até exposições que recriam os cenários dos filmes com detalhes absurdos.

No Brasil, artistas independentes estão surfando nessa onda e criando ilustrações, camisetas, canecas, quadros e adesivos inspirados na estética Ghibli. E sabe o que mais? Tudo esgota rapidinho.

Ah, e se você procurar no Spotify, vai encontrar playlists como “Ghibli para estudar”, “Trilha sonora da alma”, ou “Lo-fi Ghibli vibes”. É um mood inteiro.

O charme visual que aquece o coração

A estética dos filmes do Studio Ghibli é uma das coisas mais marcantes do estúdio. São cores suaves, ambientes que parecem aquarela viva e personagens que cozinham com calma, tomam chá com espírito da floresta e conversam com gatos falantes (te ouvimos, Jiji).

Tudo é construído pra te deixar confortável, acolhido. E vamos ser sinceros: num mundo que vive acelerado, esse tipo de experiência visual é um verdadeiro alívio.

Nos vídeos estilo “Ghibli-core”, como são chamados nas redes, a ideia é justamente essa: desacelerar, relaxar, e deixar a vida parecer uma animação do Hayao Miyazaki por alguns minutos.

Nos últimos meses, vídeos com o tema Ghibli têm alcançado milhões de visualizações no TikTok. Tem gente recriando cenas, transformando seu quarto em uma casa de anime, ou até editando seus próprios vídeos de passeio na natureza com filtros e trilhas dos filmes.

Studio Ghibli illustrations for the opening of Ghibli park pic.twitter.com/oRRr92SWdQ

— Anime Aesthetics (@anime_twits) April 13, 2025

O Pinterest também tá recheado de painéis com inspirações Ghibli: quartos minimalistas com vibes de Totoro, receitas inspiradas nos banquetes do Castelo Animado, looks românticos com pegada cottagecore… tá tudo lá.

E não para por aí: apps de edição como CapCut já têm templates com essa pegada. Fica fácil entrar no hype.

10 Filmes Incríveis Para Curtir Agora Mesmo

Se você ama as animações do Studio Ghibli, prepare-se para uma viagem cheia de magia, emoção e críticas sociais profundas. Desde 2020, a Netflix disponibilizou o catálogo completo do estúdio em várias regiões do mundo.

No entanto, quem vive nos Brasil e Estados Unidos precisa recorrer ao HBO Max para assistir aos clássicos. Mas, com ou sem VPN, uma coisa é certa: esses filmes são verdadeiras obras de arte e merecem ser vistos — ou revistos.

Whisper of the heart (1995). Just another masterpiece by Studio Ghibli pic.twitter.com/u9Dh6HMX0Y

— 90’s anime (@90sPiictures) April 15, 2025

Entre tantos títulos incríveis produzidos pelo estúdio fundado por Hayao Miyazaki e Isao Takahata, há aqueles que se destacam por sua narrativa, personagens cativantes, trilhas sonoras emocionantes e mensagens profundas.

Nesta lista, você vai encontrar os 10 filmes mais marcantes do Studio Ghibli, ranqueados com base nas notas do IMDb e, claro, com um toque de análise pra você entender por que essas animações mexem tanto com a gente.

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1. Kiki’s Delivery Service (O Serviço de Entregas da Kiki)

Baseado no livro de Eiko Kadano, Kiki’s Delivery Service conta a história de Kiki, uma jovem bruxa de 13 anos que, de acordo com a tradição de seu mundo, precisa deixar a casa dos pais para viver sozinha.

Acompanhada de seu gato preto falante, Jiji, e da vassoura de sua mãe, ela se muda para a cidade litorânea de Koriko. Lá, Kiki começa a trabalhar em uma padaria e logo decide criar seu próprio serviço de entregas.

O que torna esse filme tão cativante é a sua simplicidade e a maneira como ele aborda o processo de amadurecimento.

Kiki não é apenas uma bruxa com habilidades especiais, mas uma adolescente comum, cheia de inseguranças e dúvidas sobre o futuro. Ela enfrenta a solidão e o desafio de se encontrar em um mundo novo, longe da proteção de seus pais, e se vê obrigada a lidar com suas próprias limitações.

E tudo isso acontece sem grandes gestos heróicos ou eventos fantásticos — é uma história genuína sobre o que significa crescer.

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À medida que Kiki vai enfrentando os obstáculos de sua nova vida, ela começa a perceber que sua jornada não é só sobre se tornar uma bruxa competente, mas também sobre encontrar sua identidade e autonomia.

Sua experiência na padaria e, mais tarde, seu próprio serviço de entregas são metáforas claras para o processo de descoberta de si mesma.

Não é só sobre trabalhar, mas sobre como o trabalho e a interação com as pessoas ao seu redor a ajudam a amadurecer e a entender o que é realmente importante para ela.

O filme, então, vai além da magia e das situações cômicas, e se torna uma reflexão sobre a adolescência, a transição para a vida adulta e os desafios que isso traz. A leveza com que aborda temas como autossuficiência, amistade e liberdade faz com que a história se conecte com qualquer um que já tenha passado por essas transições.

E, para completar, a trilha sonora de Joe Hisaishi traz uma energia relaxante que envolve toda a trama, fazendo com que o público se sinta parte do universo mágico de Kiki.

Em resumo, Kiki’s Delivery Service é uma linda alegoria sobre como aprender a ser independente e confiar em si mesmo, mesmo quando o caminho é incerto. É uma história leve, mas profunda, e é exatamente isso que a torna tão especial: a magia que reside nas coisas simples da vida.

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2. The Wind Rises (Vidas ao Vento)

Ao contrário de outras obras mais fantasiosas de Miyazaki, Vidas ao Vento adota uma abordagem mais realista, embora ainda possua elementos românticos e emotivos.

Enquanto filmes como A Viagem de Chihiro ou Meu Amigo Totoro mergulham em mundos repletos de magia e criaturas fantásticas, Vidas ao Vento se aproxima da realidade histórica e humana, focando no legado de um dos maiores engenheiros aeronáuticos da história: Jiro Horikoshi.

O filme segue a trajetória de Jiro, que se tornou famoso pelo design do caça Mitsubishi A6M Zero, um dos aviões mais temidos durante a Segunda Guerra Mundial.

O longa, que se baseia parcialmente na vida de Jiro, mistura sua paixão por aviões com as consequências morais e éticas de seu trabalho.

Jiro não é um vilão, mas um homem profundamente apaixonado pela arte da engenharia e pela busca incessante de criar o avião perfeito. Ele tem uma visão idealista, buscando sempre a beleza, a inovação e a funcionalidade em seus projetos.

No entanto, ele não pode escapar do fato de que suas invenções acabam sendo utilizadas para a guerra, resultando em destruição e perda de vidas.

Esse conflito interno é um dos maiores pontos de tensão do filme, e Miyazaki utiliza a figura de Jiro para questionar o papel do engenheiro na sociedade: até que ponto é possível seguir os próprios sonhos sem se envolver nas tragédias causadas por suas criações?

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O dilema ético de Jiro reflete o idealismo versus as realidades da vida. No coração da história, Jiro tenta, de todas as formas, manter sua pureza artística, mas se vê forçado a confrontar as consequências de seu trabalho.

O filme nunca fornece respostas fáceis, mas nos coloca diante de uma reflexão sobre até que ponto a busca pela perfeição e pelo progresso tecnológico pode ser moralmente justificada, especialmente quando a criação de algo tão belo e avançado resulta em algo tão devastador.

Além da jornada profissional de Jiro, Vidas ao Vento também incorpora uma história de amor com Nahoko, uma jovem que sofre de tuberculose. O romance entre os dois é profundo e emocionante, proporcionando um contraste significativo com a tensão do contexto histórico e a gravidade das questões morais levantadas pelo filme.

Nahoko, apesar de sua doença, é uma figura que traz equilíbrio e humanidade à vida de Jiro, e seu relacionamento é uma maneira de Miyazaki inserir uma camada emocional à narrativa. Esse romance delicado oferece ao público uma pausa no turbilhão de dilemas éticos e históricos, sendo uma metáfora para os sacrifícios pessoais que Jiro faz em nome de sua paixão e trabalho.

O filme também toca em temas como arte e sacrifício, abordando o idealismo presente em muitas das criações humanas, mas também questionando até que ponto esses ideais podem ser sustentados quando confrontados com a realidade de suas consequências. Miyazaki, como é de praxe, faz uso de uma narrativa sensível para explorar os dilemas morais de seus personagens, criando uma reflexão profunda sobre os limites do sonho e da ambição.

Jiro, como engenheiro, busca dar vida a um mundo de possibilidades, mas ao fazê-lo, se vê preso nas complexidades de seu próprio trabalho. Vidas ao Vento se torna, então, uma análise emocionante e poderosa sobre o custo da perfeição e os sacrifícios feitos para seguir os próprios sonhos.

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3. The Tale of the Princess Kaguya (O Conto da Princesa Kaguya)

Dirigido por Isao Takahata, O Conto da Princesa Kaguya se destaca como um dos filmes mais visuais e artisticamente inovadores do Studio Ghibli. Com uma estética única, que se inspira fortemente em aquarelas e pinturas tradicionais japonesas, o filme quebra com as convenções típicas da animação digital, criando uma atmosfera poética e etérea que reflete de maneira perfeita a história sensível e profunda que é contada.

O visual do filme, com traços delicados e movimentos fluidos, não só é uma obra de arte por si só, mas também intensifica a narrativa e as emoções da protagonista, Kaguya.

A história de Kaguya se baseia no milenar conto japonês O Cortador de Bambu, que fala sobre a descoberta e a transformação de uma pequena criatura mágica encontrada por um camponês dentro de um talo de bambu.

Ao longo da trama, Kaguya passa por uma viagem de autodescoberta que é tanto mágica quanto dolorosa. Inicialmente uma pequena e frágil figura, ela cresce rapidamente e se transforma em uma bela mulher, chamada a se adaptar a um estilo de vida de nobreza que não corresponde ao seu espírito livre e indomável.

A relação entre Kaguya e a sociedade em que ela é inserida é central para a história. Desde o momento em que é levada para a cidade, ela é criada como uma princesa, com a expectativa de que ela se encaixe nos rígidos padrões e expectativas da nobreza.

No entanto, Kaguya, com sua essência rebelde, não consegue se conformar com os papéis predefinidos que a sociedade impõe a ela, especialmente no que diz respeito ao comportamento das mulheres. Esse conflito interno é um reflexo da luta entre liberdade e pressão social.

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A trama de Kaguya toca em uma série de temas universais, como a busca por identidade e o sentimento de inadequação. Kaguya, apesar de sua beleza e status, sente-se cada vez mais desconectada de sua verdadeira essência, pois as expectativas sobre quem ela deveria ser a afastam de seu verdadeiro eu.

Sua luta interna é uma metáfora poderosa sobre os desafios enfrentados por muitas mulheres que, ao longo da história, foram moldadas por padrões de beleza e comportamento impostos pela sociedade.

Takahata usa a jornada de Kaguya para questionar o feminismo e as pressões sociais que continuam a perseguir as mulheres, com a personagem tentando, sem sucesso, escapar das amarras dessas expectativas.

A história também oferece uma crítica clara à rigidez da sociedade japonesa, especialmente no que diz respeito à forma como as mulheres eram (e ainda são) tratadas. Kaguya se vê forçada a viver de acordo com normas que não fazem sentido para ela, e sua tentativa de rebelião contra essas imposições é uma luta pela autenticidade e liberdade.




A escolha de Takahata em criar uma animação que imita o estilo artístico das aquarelas não é apenas uma decisão estética, mas também uma forma de intensificar a fragilidade e a transitoriedade da vida de Kaguya.

O uso das aquarelas reflete a natureza efêmera e delicada de sua experiência como ser humano, tornando a narrativa ainda mais comovente.

Em muitos aspectos, O Conto da Princesa Kaguya é uma meditação sobre a luta para ser verdadeiramente livre em uma sociedade que constantemente tenta moldar os indivíduos de acordo com suas próprias expectativas.

Kaguya é uma personagem complexa, que reflete a jornada de muitas pessoas (especialmente mulheres) ao longo da história, tentando encontrar um espaço onde possam ser autênticas, longe da pressão de um mundo que exige conformidade.

 

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4. Castle in the Sky (O Castelo no Céu)

O primeiro longa-metragem oficialmente lançado pelo Studio Ghibli, O Castelo no Céu, é uma obra que mistura aventura, ficção científica e romance juvenil de forma magistral. A trama segue dois jovens órfãos, Sheeta e Pazu, que se unem em uma jornada épica para encontrar a lendária cidade flutuante de Laputa.

Sheeta, uma garota misteriosa com uma pedra mágica, e Pazu, um menino cheio de coragem e determinação, enfrentam não só a ameaça de piratas aéreos liderados pela astuta Dola, mas também o perigo representado pelos militares corruptos que desejam usar os poderes da cidade para fins bélicos.

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A narrativa se desenrola com um ritmo frenético, entre cenas de ação emocionantes e momentos de reflexão sobre o equilíbrio entre tecnologia e natureza. À medida que Sheeta e Pazu se aproximam de Laputa, revelações sobre a história da cidade e sua relação com os humanos e a natureza começam a surgir. A cidade flutuante de Laputa, com suas máquinas e beleza natural, é uma utopia perdida, um lugar onde a tecnologia avançada e a harmonia com o meio ambiente coexistem.

Essa coexistência representa um equilíbrio ideal que, infelizmente, foi corrompido ao longo do tempo. Ao mesmo tempo, a destruição final de Laputa, causada pela ganância e pelo abuso do poder, serve como uma poderosa crítica à natureza destrutiva da humanidade quando usa seu conhecimento e força de forma irresponsável.

Além disso, o filme é um marco dentro do movimento steampunk, com seus visuais deslumbrantes e a constante presença de elementos mecânicos e aerostáticos, que contrastam com a beleza natural do mundo ao redor.

A trilha sonora épica, composta por Joe Hisaishi, eleva ainda mais a magnitude da história, capturando a emoção e a grandiosidade da aventura de forma única.

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5. Nausicaä of the Valley of the Wind (Nausicaä do Vale do Vento)

Embora tenha sido produzido antes da fundação oficial do Studio Ghibli, Nausicaä do Vale do Vento é amplamente reconhecido como uma das pedras fundamentais da filmografia do estúdio, antecipando muitos dos temas e da estética que se tornariam marca registrada das produções de Miyazaki.

Baseado no mangá de Hayao Miyazaki, o filme se passa em um futuro pós-apocalíptico, onde o mundo foi devastado por guerras e poluição, resultando em vastas áreas de terra contaminada e cobertas por uma vegetação venenosa conhecida como “Mar de Podridão”.

No centro dessa luta pela sobrevivência está Nausicaä, a princesa do Vale do Vento, uma jovem líder que, ao contrário dos outros, busca entender e estabelecer um equilíbrio com a natureza em vez de destruí-la.

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A trama do filme é, em essência, um manifesto ecológico e antimilitarista, onde Miyazaki critica abertamente a destruição do meio ambiente e os horrores da guerra.

Nausicaä, com sua força, empatia e determinação, é um ícone de protagonismo feminino, representando um tipo de heroína que é motivada não pela violência, mas pelo entendimento, compaixão e o desejo de salvar tanto os seres humanos quanto a natureza.

Ela vê o “Mar de Podridão” e suas criaturas não como inimigos a serem exterminados, mas como parte de um ciclo natural que deve ser compreendido e respeitado.

A trilha sonora composta por Joe Hisaishi é um dos grandes destaques do filme, criando uma atmosfera hipnótica que complementa perfeitamente a grandiosidade e a intensidade emocional da história.

A música é capaz de transmitir tanto a beleza do mundo natural quanto a tensão dos conflitos humanos.

Outro ponto marcante é o design das criaturas do “Mar de Podridão”, que, embora assustadoras, têm uma beleza única e um fascínio inquietante, representando a complexidade da natureza em seus aspectos mais selvagens e ameaçadores.

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6. My Neighbor Totoro (Meu Amigo Totoro)

Esse é, talvez, o filme mais simbólico e querido do estúdio. *Totoro* acompanha duas irmãs, Satsuki e Mei, que se mudam com o pai para o interior enquanto a mãe está hospitalizada.

Lá, elas descobrem seres mágicos, incluindo Totoro, um espírito gigante e fofíssimo que virou mascote do estúdio.

Embora a trama pareça simples, ela é recheada de sentimentos profundos sobre infância, medo da perda, inocência e conexão com a natureza.

A forma como a história mistura o mundo real com o mágico é sutil e tocante. Totoro não resolve os problemas das garotas, mas as conforta — e isso é o mais bonito.

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7. Howl’s Moving Castle (O Castelo Animado)

O Castelo Animado (2004), inspirado no livro da autora britânica Diana Wynne Jones, é uma das animações mais sofisticadas e com uma carga emocional intensa dentro do portfólio do Studio Ghibli. O filme narra a história de Sophie, uma jovem modista que, após ser transformada em uma idosa por uma bruxa invejosa, vê sua vida virar de cabeça para baixo.

A transformação, uma maldição que a faz envelhecer instantaneamente, simboliza as dificuldades da sociedade em relação à aparência e ao julgamento externo.

Sophie, antes uma jovem cheia de inseguranças e complexos, agora vê-se em um corpo frágil, o que a obriga a repensar sua identidade e sua relação com o mundo à sua volta.

Perdida e sem saber o que fazer, Sophie encontra refúgio no castelo ambulante de Howl, um mago poderoso e enigmático, mas também vulnerável, com um caráter cheio de contradições. A relação entre os dois personagens é um dos aspectos mais ricos da narrativa, pois, ao longo do filme, eles formam um romance improvável que desafia as convenções da animação tradicional.

 

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Howl, apesar de ser um mago temido e admirado, esconde um lado sensível e até medroso, enquanto Sophie, uma jovem modista agora com a aparência de uma senhora, demonstra uma força que antes parecia inexistir.

A relação deles é marcada por uma troca de forças e a descoberta mútua de suas próprias vulnerabilidades, o que vai contra os estereótipos que normalmente esperamos ver em filmes de fantasia.

 

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O filme é um crítica poderosa à vaidade, ao militarismo e à guerra. Em um mundo onde a magia e a tecnologia andam juntas, a obra de Miyazaki levanta questões sobre como o poder militar e o desejo de controle podem corromper as relações humanas, ao mesmo tempo em que critica o impacto da guerra no bem-estar das pessoas.

A atmosfera de conflito e destruição, que permeia toda a narrativa, é refletida não só nas batalhas externas, mas também nos conflitos internos dos personagens.

Além disso, o filme traz elementos feministas e pacifistas profundos, exortando o espectador a refletir sobre o poder da aceitação e da coragem de ser quem realmente é, mesmo quando as circunstâncias parecem exigir que se esconda ou se adapte a um papel imposto pela sociedade.




 

Sophie, ao ser transformada em idosa, encontra forças que antes não conhecia, e sua jornada se torna uma metáfora sobre como a verdadeira força vem da autossuficiência, da aceitação de suas limitações e da coragem de resistir à pressão externa.

O estilo visual de O Castelo Animado é ousado e fluido, com cenas de uma beleza estonteante, que variam entre momentos de suavidade e outros de tensão, criando uma harmonia visual que combina perfeitamente com a complexidade do enredo.

Howl é, sem dúvida, um dos personagens mais multifacetados de Miyazaki, e a evolução de Sophie é tocante, mostrando como a verdadeira força pode surgir nos momentos mais difíceis, quando somos forçados a parecer fracos.

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8. Princess Mononoke

Ambientado no Japão feudal, o filme é uma verdadeira epopeia ecológica. Ashitaka, um príncipe amaldiçoado por um espírito vingativo, parte em busca de uma cura e acaba envolvido em uma guerra entre humanos e os deuses da floresta.

Lá conhece San, a princesa Mononoke, uma humana criada por lobos, que defende com unhas e dentes a natureza.

A obra é um marco por sua ambiguidade moral: não há vilões ou heróis absolutos.

A líder da cidade industrial, Lady Eboshi, destrói a floresta, mas também salva mulheres da prostituição e cuida de leprosos. Tudo é questão de perspectiva, e Miyazaki deixa claro que o equilíbrio é a única saída.

 

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9. Grave of the Fireflies (Túmulo dos Vagalumes)

Prepare-se emocionalmente. Esse filme, dirigido por Isao Takahata, é um dos mais dolorosos e realistas da história da animação. Acompanhamos Seita e Setsuko, dois irmãos tentando sobreviver após perderem os pais nos bombardeios americanos durante a Segunda Guerra Mundial.

O filme mostra de forma crua os horrores da guerra e o abandono das vítimas civis.

Sem artifícios mágicos, *Túmulo dos Vagalumes* é um soco no estômago.

Sua beleza está justamente na sensibilidade com que retrata o sofrimento. É considerado por muitos um dos maiores filmes de guerra já feitos, apesar de ser uma animação.

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10. Spirited Away (A Viagem de Chihiro)

Vencedor do Oscar de Melhor Animação e detentor do recorde de bilheteria no Japão por quase duas décadas, esse filme é um verdadeiro mergulho no folclore e na espiritualidade japonesa.

Chihiro, uma menina de 10 anos, entra em um mundo mágico onde precisa trabalhar em uma casa de banhos para criaturas sobrenaturais para salvar seus pais, transformados em porcos.

 

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O filme é um rito de passagem, repleto de metáforas sobre consumo, identidade, coragem e amadurecimento. Cada personagem tem camadas — desde a enigmática Yubaba até o misterioso Sem-Rosto.

A animação é riquíssima em detalhes e a trilha sonora é uma das mais emocionantes de Joe Hisaishi.

E aí, bora Ghiblizar seu dia? Se você curtiu essa vibe? Me qual seu filme favorito do Studio Ghibli? E, se quer ver mais conteúdo sobre cultura japonesa, animes, lifestyle e criatividade me segue lá no twitter, Lcs_light_ sempre tô postando coisas relacionadas a cultura pop,

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PorLucas Santana
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Lucas Santana Silva é um estudante de Administração com uma personalidade dinâmica e meticulosa. Conhecido por sua organização e atenção aos detalhes, ele se dedica intensamente para entregar trabalhos de alta qualidade, muitas vezes indo além do esperado para alcançar os melhores resultados. Apesar de se considerar um "incompetente que sabe um pouco de tudo", Lucas está em constante busca por crescimento, lutando incansavelmente por seus sonhos e buscando seu espaço no mundo. Embora sua aparência descontraída possa não transparecer, ele possui uma sensibilidade aguçada para entender questões pessoais e emocionais. Prefere tomar decisões em conjunto, valorizando a colaboração, e tende a evitar se destacar em meio a grupos, optando por uma postura mais observadora e reflexiva. Lucas é, acima de tudo, um jovem em evolução, determinado a encontrar seu caminho e contribuir de maneira significativa.
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