O Começo Depois do Fim (ou The Beginning After the End) é uma daquelas histórias que fazem qualquer dorameiro pensar:
“E se eu tivesse uma segunda chance numa vida totalmente diferente?”.
E é exatamente isso que acontece com o poderoso Rei Grey, que renasce como Arthur Leywin em um mundo mágico chamado Dicathen.
Mas afinal, o que realmente muda entre sua vida passada e o novo mundo? Bora mergulhar nessas diferenças e entender o impacto dessa reencarnação.
De Rei Solitário a Criança Amada
No início da história, o Rei Grey morre misteriosamente e acorda como um bebê em uma terra totalmente nova.
Ele agora atende pelo nome de Arthur Leywin, sendo criado por pais amorosos: Alice e Reynolds Leywin.
Ao contrário de sua vida passada, onde era um rei temido e solitário, Arthur experimenta pela primeira vez o calor de uma família de verdade.
Essa nova realidade se passa no continente de Dicathen, dividido em três reinos:
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Sapin (humanos),
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Elenoir (elfos da floresta),
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Darv (anões subterrâneos).
Arthur nasce em Sapin, um lugar simples e ainda em desenvolvimento, onde a magia existe, mas a tecnologia é quase medieval — nada de jatos supersônicos ou cidades high-tech como em sua vida anterior.
Aqui, o mundo ainda é movido a carruagens e espadas.
“Parecia que eu tinha sido transportado para o passado, para um período muito mais arcaico.” — Rei Grey (Arthur Leywin)
Monarquia Hereditária vs. Poder Pela Força
No novo mundo, a monarquia ainda é a base do governo. A realeza governa por linhagem, ou seja, o trono é herdado.
Isso contrasta completamente com a realidade anterior de Arthur, onde o poder era conquistado pela força — vencer guerras, eliminar adversários e subir no topo pela espada.
Agora, embora Arthur tenha esse instinto guerreiro no sangue, ele também passa a entender o peso da responsabilidade e a possibilidade de mudar o mundo sem recorrer sempre à violência.
Armas à Solta
Mais um choque cultural: no mundo de Arthur, armas não são regulamentadas.
Qualquer um pode carregar espadas, lanças ou adagas, o que torna o ambiente mais perigoso, especialmente com bandidos à solta.
Já no mundo anterior, apenas guardas e soldados podiam portar armas, e o objetivo era mais para intimidação do que ataque direto.
Mesmo assim, o Rei Grey estava acostumado a dormir com um olho aberto e uma arma sob o travesseiro — afinal, ser rei também significava ser alvo.
“As pessoas costumavam carregar armas no passado?” — Rei Grey (Arthur Leywin)
Ki x Mana: A Revolução do Poder
Essa é a diferença mais brutal entre os dois mundos.
No mundo antigo:
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O poder vinha do Ki.
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Era uma energia vital interna, cultivada por meio de meditação, disciplina e treino corporal extremo.
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A criança precisava aprender a sentir os fragmentos de Ki no corpo e fundi-los em um núcleo central.
No novo mundo:
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O poder vem do Mana.
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Está em tudo ao redor: no ar, na terra, nas pessoas.
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Apenas 1 em cada 100 nasce com a capacidade de manipulá-lo.
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Um núcleo de mana precisa ser formado dentro do corpo para canalizar essa energia.
Arthur, com sua experiência de guerreiro, desperta o núcleo de mana ainda muito jovem, algo extremamente raro e que já o coloca em destaque.
Fortalecedores, Conjuradores e Emissores
Com o mana, surgem três caminhos:
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Fortalecedores: usam mana para turbinar o próprio corpo.
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Conjuradores: manipulam mana externamente, criando magias.
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Emissores: usam o mana para curar, como a mãe de Arthur, Alice, que possui poderes raríssimos de regeneração.
Esses poderes são tão especiais que a família Leywin precisa viver escondida, evitando chamar a atenção de pessoas perigosas.
“Vendo Arthur crescer tão rápido, fico imaginando como ele será quando crescer.” — Alice Leywin
Um Futuro Que Ainda Está Sendo Escrito
Arthur Leywin mal começou sua nova jornada, mas já está claro: o garoto não é comum.
Ele carrega o passado de um rei e o potencial de um mago lendário.
As diferenças entre seus dois mundos — da política à magia — mostram que o desafio não é só sobreviver, mas escolher o tipo de homem (ou rei) que ele quer ser agora.
Talvez, no fim, a história de Arthur não seja só sobre recomeçar… mas sobre redefinir o que é ser forte de verdade.
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