My Hero Academia: 8 Heróis com Fraquezas que Escancaram o Lado Humano do Mundo dos Heróis
Porque até os maiores símbolos de força carregam cicatrizes — e em My Hero Academia, essas marcas contam histórias mais profundas do que qualquer batalha.
Na cultura dos animes, é comum ver personagens com superpoderes quase divinos, derrotando vilões com golpes espetaculares. Mas My Hero Academia vai além do espetáculo.
A série criada por Kohei Horikoshi mergulha no psicológico e na construção moral dos heróis. Mostra que, mesmo com dons sobrenaturais — os famosos Quirks —, os desafios internos são tão ou mais complexos do que as lutas externas.
Com personagens cativantes e vulneráveis, a obra consegue algo raro: transformar fraquezas em enredos centrais, fazendo com que o público se identifique com os heróis justamente por seus defeitos.
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A seguir, vamos analisar 8 heróis que, por trás do brilho do status “Pro Hero”, revelam inseguranças, traumas, escolhas duvidosas e atitudes que colocam em xeque o verdadeiro significado de ser herói.
My Hero Academia
1. All Might: O Fim de uma Era e o Peso do Legado
All Might é o “Símbolo da Paz”, o ícone que sustentava a ordem no mundo. Mas, desde o início da série, vemos que ele já não é o mesmo.
A luta contra All For One deixou marcas profundas, limitando sua atuação e levando à sua aposentadoria prematura.
Mais do que um problema físico, sua fraqueza é simbólica: quando o símbolo cai, quem segura a esperança da sociedade? Seu legado foi tão grande que acabou eclipsando o crescimento de novos heróis e criou um vácuo que vilões como Shigaraki souberam explorar.
All Might representava estabilidade — e sua queda expôs o quão frágil é o sistema de heróis quando depende de um único pilar.
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2. Endeavor: Força Sem Amor Não Educa, Machuca
Endeavor é o segundo herói mais poderoso, mas talvez seja o que carrega mais conflitos pessoais. Por décadas, viveu obcecado em superar All Might — mas à custa da própria família. Seu filho, Shoto Todoroki, foi moldado como uma arma, não como uma criança.
O ápice da tragédia se revela quando descobrimos que Dabi, um dos principais vilões, é na verdade Toya Todoroki — seu filho mais velho, dado como morto.
A história de Endeavor é sobre culpa, redenção e o preço de uma masculinidade tóxica focada em resultado a qualquer custo.
Sua verdadeira fraqueza? A incapacidade de amar de forma saudável.
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3. Minoru Mineta: Entre o Medo e o Machismo Velado
Mineta é, sem dúvida, o personagem mais polêmico de My Hero Academia. Fraco fisicamente, inseguro nas batalhas e com um comportamento pervertido constante, ele levanta uma questão importante: o que faz alguém merecer o título de herói?
Apesar de mostrar pequenos avanços em momentos de trabalho em equipe, Mineta ainda não passou por uma transformação significativa — especialmente no que diz respeito ao respeito com colegas do sexo feminino.
Ser herói também é inspirar confiança. E Mineta está longe disso.
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4. Katsuki Bakugo: O Ódio Como Máscara para a Dor
Bakugo é o retrato da juventude que aprendeu que mostrar sentimentos é fraqueza. Por isso, explode — literalmente — como forma de esconder sua vulnerabilidade.
Desde criança, foi ensinado a se ver como o mais forte, o prodígio. Mas quando começa a perder — para Deku, para Todoroki, para ele mesmo —, sua estrutura emocional entra em colapso.
Seu maior arco é interno: deixar o orgulho de lado, aceitar ajuda e pedir perdão. Mesmo com toda a evolução, sua agressividade ainda é um risco. Um herói que assusta pode proteger… mas também pode afastar.
Bakugo mostra que coragem mesmo é enfrentar os próprios monstros interiores.
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5. Yuga Aoyama: O Traidor Que Só Queria Pertencer
Aoyama sempre foi um personagem excêntrico. Brilho, drama, frases em francês… mas tudo isso escondia um trauma gigantesco: ele nasceu Quirkless.
E seus pais, temendo que ele fosse um pária na sociedade, buscaram ajuda em All For One — que o transformou em uma peça involuntária dos vilões.
Sua fraqueza é existencial: ele nunca se sentiu parte do grupo. Mesmo depois de se redimir, carrega um fardo emocional que não será fácil de apagar.
Aoyama é um lembrete de que o sistema não abraça todos — e isso pode gerar monstros.
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6. Denki Kaminari: O Herói Que Precisa Acreditar em Si
Denki é divertido, simpático e socialmente ativo, mas falta estratégia e autoconfiança. Em diversas batalhas, depende completamente das ordens de outros, como Bakugo ou Kirishima. Sua capacidade intelectual também é limitada, o que o torna alvo fácil de provocações.
Por outro lado, Denki representa a jornada do herói comum — aquele que aprende aos poucos, erra, mas nunca desiste de melhorar. Nos momentos finais da guerra, ele se mostra essencial. Sua evolução vem na base da persistência.
Denki é a prova de que esforço supera talento natural — desde que você não fuja da responsabilidade.
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7. Tamaki Amajiki: Um Gigante Que Ainda Tem Medo do Palco
Tamaki tem um dos Quirks mais versáteis da série. Mas o que o limita é sua extrema timidez. Mesmo sendo parte do “Big Three”, ele não consegue falar em público sem gaguejar ou se esconder.
Seu desenvolvimento mostra que o apoio de amigos como Mirio é essencial, mas seu desafio é interno: aprender a enxergar seu próprio valor. Como herói, precisa ser visto. Precisa ser ouvido.
Em um mundo que cobra coragem e liderança, Tamaki ainda está aprendendo a se posicionar.
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8. Uwabami: A Vaidade Que Prejudica o Propósito
Uwabami é bela, famosa e poderosa. Mas está mais preocupada com comerciais de shampoo do que em salvar pessoas. Durante os estágios, deixa claro que escolheu Yaoyorozu e Kendo não pelo potencial delas, mas pela estética para suas campanhas.
Seu comportamento representa o lado corrompido da sociedade heroica — aquele que troca altruísmo por curtidas. Seu maior obstáculo é lembrar o motivo pelo qual se tornou uma heroína.
Fama pode ser consequência, mas nunca deve ser o foco.
A Verdadeira Força Está em Encarar as Próprias Falhas
My Hero Academia não trata apenas de lutas espetaculares ou poderes explosivos. A série nos convida a olhar para dentro dos heróis e ver que a verdadeira batalha é contra o ego, a culpa, o medo e o passado.
As fraquezas desses personagens não os diminuem. Pelo contrário, são justamente elas que os tornam humanos — e por isso, inesquecíveis.
E você? Qual desses heróis mais te representa? Acha que redenção é possível para todos? Deixe seu comentário, compartilhe com seus amigos fãs de My Hero Academia e continue com a gente para mais análises profundas do universo dos animes!
Lucas Santana Silva é um estudante de Administração com uma personalidade dinâmica e meticulosa. Conhecido por sua organização e atenção aos detalhes, ele se dedica intensamente para entregar trabalhos de alta qualidade, muitas vezes indo além do esperado para alcançar os melhores resultados. Apesar de se considerar um "incompetente que sabe um pouco de tudo", Lucas está em constante busca por crescimento, lutando incansavelmente por seus sonhos e buscando seu espaço no mundo. Embora sua aparência descontraída possa não transparecer, ele possui uma sensibilidade aguçada para entender questões pessoais e emocionais. Prefere tomar decisões em conjunto, valorizando a colaboração, e tende a evitar se destacar em meio a grupos, optando por uma postura mais observadora e reflexiva. Lucas é, acima de tudo, um jovem em evolução, determinado a encontrar seu caminho e contribuir de maneira significativa.