Ballerina chegou com tudo! O aguardado spin-off da famosa franquia John Wick finalmente estreia, trazendo uma nova camada de adrenalina e ação para os fãs da série.
Protagonizado pela talentosa Ana de Armas, o longa entrega uma experiência divertida e visualmente envolvente, mesmo com alguns tropeços no roteiro.
Se você é fã do universo dos assassinos de aluguel mais icônicos do cinema, prepare-se: Ballerina não decepciona no quesito ação e ainda expande de forma intrigante a mitologia criada nos filmes de Keanu Reeves.
Um novo olhar para o mundo de John Wick

Parte do grande charme da franquia John Wick não está apenas nas sequências de ação impecavelmente coreografadas ou no carisma de Keanu Reeves.
O que realmente prende o público é a construção de um universo próprio repleto de códigos, moedas, juramentos de sangue e organizações criminosas com culturas e regras próprias.
Neste contexto, Ballerina nos leva ainda mais fundo no misterioso clã da Ruska Roma, um grupo que até então havia sido apenas tocado de leve nos filmes principais.
Aqui, temos um mergulho mais detalhado nesse submundo, com direito a personagens intrigantes e novas dinâmicas que prometem enriquecer ainda mais o lore da franquia.
Ana de Armas: a estrela de ação que renasce em Ballerina
A trama de Ballerina se passa entre os eventos de John Wick 3: Parabellum e John Wick 4. Conhecemos Eve Macarro, interpretada com maestria por Ana de Armas.
Quando criança, Eve testemunha o assassinato de seu pai por um grupo enigmático de assassinos.
Determinada a buscar vingança, ela escapa e, mais tarde, é acolhida pela Diretora da Ruska Roma (vivida por Anjelica Huston), onde recebe treinamento rigoroso como uma bailarina assassina.
Com uma atuação física impressionante, Ana de Armas mostra que nasceu para o gênero de ação.
Seus movimentos são precisos e cheios de energia, e sua entrega emocional fortalece ainda mais a jornada da personagem.
Vale destacar a presença imponente de Gabriel Byrne como o vilão Chanceler — um líder de culto cuja atuação confere um ar ameaçador e carismático à trama.
Participações especiais e elenco de apoio

Embora o foco seja claramente em Eve, Ballerina ainda reserva espaço para participações marcantes.
Keanu Reeves aparece em um papel coadjuvante relevante e protagoniza uma cena de combate eletrizante ao lado de Ana de Armas.
Norman Reedus também surge em um arco próprio, embora seu subplot não acrescente muito à narrativa principal.
Pontos altos: ação de tirar o fôlego
Se existe um aspecto onde Ballerina realmente brilha, é na coreografia de ação.
A partir da metade do filme, as sequências ganham ritmo acelerado, com cenas criativas e muito bem executadas.
O estilo de luta de Eve combina acrobacias e uso inteligente do cenário, criando momentos empolgantes e até divertidos.
Um dos pontos altos? Um tiroteio com lança-chamas que com certeza vai ficar na memória dos fãs.
Os tropeços do roteiro
Claro, nem tudo são flores. O roteiro apresenta alguns clichês e decisões narrativas questionáveis.
A conexão entre o vilão e Eve, por exemplo, poderia ter sido mais explorada.
Além disso, o conceito de uma bailarina de caixinha como símbolo da personagem soa um tanto previsível.
Outro detalhe que poderia ter sido melhor trabalhado é a integração das habilidades de balé com as técnicas de combate um potencial interessante que o filme não explora a fundo.
Veredito final: um spin-off que cumpre o que promete
Apesar de suas falhas, Ballerina entrega uma dose generosa de diversão e ação, além de expandir o universo de John Wick de maneira interessante.
A performance de Ana de Armas é um show à parte, provando que ela tem tudo para se firmar como uma estrela de ação.
Se você curte filmes com cenas de luta bem coreografadas, personagens carismáticos e um mundo cinematográfico cheio de possibilidades, Ballerina certamente merece um lugar na sua lista. Afinal, como os fãs da franquia bem sabem, a lógica nem sempre é o forte — o importante é o quão envolvente e divertido é esse universo. E nesse quesito, Ballerina acerta em cheio.