O Arco Skypiea é um dos momentos mais poéticos, insanos e espirituais de One Piece.
Aqui, a aventura dos Chapéus de Palha ganha altitude — literalmente — e mergulha em temas como fé, guerra, lenda e liberdade.
Bora reviver essa saga celestial cheia de ação, mistério e emoção.
O mistério que caiu do céu
Após os eventos de Alabasta, Nico Robin (também conhecida como Miss All Sunday) decide se juntar à tripulação dos Chapéus de Palha, encantada com Luffy e seu espírito livre.
A jornada mal começa e boom! — um galeão gigante despenca do céu!
Eles desviam do impacto, mas a treta começa: alguém roubou os registros do Log Pose da tripulação.
A pista leva os piratas até Jaya, onde conhecem Mock Town, uma cidade caótica dominada por piratas sem noção, como Bellamy, a Hiena.
Em um bar, Bellamy provoca Luffy e Zoro, mas Luffy dá a ordem: “Não revida.” Eles saem na moral, mesmo sendo humilhados.
Mont Blanc Cricket e a lenda de Noland

Seguindo as pistas deixadas por Robin, o bando encontra Mont Blanc Cricket, descendente do lendário “Mentiroso Noland”.
Cricket está obcecado em provar que a “cidade dourada” que seu ancestral viu era real.
E aí vem a bomba: existe um jeito de chegar na Ilha do Céu — através do Knock Up Stream, uma descarga oceânica monstruosa que lança navios aos céus.
Enquanto o grupo se prepara, Bellamy ataca Cricket pra roubar seu ouro. Luffy, furioso, resolve a treta com UM soco só. Justiça poética.
Com o ouro de volta, os Chapéus de Palha pegam carona na correnteza ascendente e partem rumo a Skypiea, a lendária ilha no céu.
Chegando no Mar Branco
Ao chegarem no Mar Branco, a galera já leva um susto com um ataque misterioso.
Mas são salvos por Gan Fall, o antigo Deus do Céu.
Depois, passam por Heaven’s Gate e chegam à Angel Beach, onde conhecem Conis e Pagaya, que os recebem com hospitalidade.
Só que a paz dura pouco. As Forças Divinas aparecem e acusam Luffy e sua galera de serem criminosos por violarem leis divinas.
Em Skypiea, tudo é controlado por Deus Enel, um ser todo-poderoso que governa com mão de ferro.
Resultado? O bando é condenado ao Julgamento Divino.
A Ilha dos Deuses e a verdade sobre Jaya
Luffy, Usopp e Sanji partem para o Pátio Superior, também conhecido como Ilha dos Deuses, pra resgatar Zoro, Robin, Nami e Chopper, que foram levados como sacrifício. Lá, enfrentam os “desafios divinos” criados por quatro sacerdotes.
Um deles é Satori, que usa o poder do Mantra (nosso futuro conhecido como Haki da Observação) pra prever movimentos. Mesmo assim, Luffy e cia vencem com muito suco de improviso.
Enquanto isso, Zoro e os outros descobrem que a tal “Ilha dos Deuses” é, na real, metade de Jaya, lançada pro céu pela mesma corrente oceânica que trouxe o galeão no começo.
E a mítica “Terra Dourada” de Noland? Era tudo verdade. Está ali, escondida nas nuvens.
Guerra dos céus: Chapéus de Palha vs Enel vs Shandia
Os Shandians, povo guerreiro que perdeu sua terra sagrada, aproveitam o caos pra atacar Enel e retomar seu lar.
Com isso, rola um triplo confronto: Chapéus de Palha, Shandia e as Forças Divinas. O caos reina total.
Enel entra na luta com tudo, usando sua Goro Goro no Mi, a fruta do raio.
O cara é um monstro: eletrocuta geral e derrota quase todo mundo, incluindo Zoro e os outros.
Nami consegue escapar e, esperta, finge se aliar a Enel pra ganhar tempo.
O som que rompe séculos
Enquanto isso, Luffy — que tinha sido engolido por uma cobra gigante (sim, é isso mesmo) — consegue escapar com a ajuda de Aisa, uma garotinha Shandia sensitiva.
Ele corre atrás de Enel, que já decolou na arca voadora Maxim, com planos de destruir Skypiea e recomeçar tudo em uma terra lendária chamada Fairyverse.
Mesmo com uma bola de ouro gigante presa no braço, Luffy dá aula de criatividade e usa sua borracha — inimiga natural da eletricidade — pra descer a porrada no deus falso.
O golpe final é épico: Luffy acerta Enel com tanta força que o Sino Dourado toca alto por toda a ilha.
Aquele som chega até Mont Blanc Cricket, que chora emocionado. Ele finalmente tem a prova de que seu ancestral Noland falou a verdade.
O legado do sino e a arma antiga: Poseidon
Com Enel derrotado e a arca Maxim destruída, o povo do céu e os Shandians finalmente fazem as pazes após 400 anos de treta.
Durante o banquete da vitória, Robin examina o poneglyph escondido no sino dourado e descobre a menção de uma arma ancestral chamada Poseidon, além de uma mensagem deixada pelo próprio Gol D. Roger, o Rei dos Piratas.
Com os sinos tocando e a missão cumprida, os Chapéus de Palha deixam Skypiea com o coração leve e o espírito ainda mais aventureiro. O céu não é mais o limite.
Por que o Arco Skypiea é tão importante?
-
Apresenta conceitos chave do mundo de One Piece, como as armas ancestrais e os poneglyphs;
-
Mostra que nem tudo é preto no branco — Enel é um vilão com ideais deturpados, mas extremamente carismático;
-
É um arco cheio de simbolismo, com referências à fé, colonização e justiça;
-
E claro: Luffy dando soco em “Deus” é o tipo de catarse que a gente ama ver.